Leixões vence P. Ferreira e respira um pouco melhor na Liga BWin
O Leixões somou uma vitória fundamental na luta pela fuga aos últimos lugares, perante um adversário directo. Mais do que isso, aliás, somou uma vitória cristalina.
É verdade que o P. Ferreira nunca deixou de assumir aquela personalidade que lhe é tão própria, apresentou desde cedo a intenção de atacar e até é capaz de ter tido mais bola.
Tudo isso é muito verdade, e a meia-dúzia de remates quase sempre de fora da área, que obrigaram Beto a mostrar-se, está aí para o comprovar com toda a legitimidade.
Mesmo assim, e mesmo jogando durante grande parte do tempo em transições rápidas, foi o Leixões que melhor futebol apresentou, que mais remates fez e que mais oportunidade de golo criou.
Antes de Roberto trazer a justiça mínima ao resultado já Élvis, por exemplo, tinha feito os adeptos levantarem-se da cadeira e já Diogo Valente rematara a centímetros do poste.
Também antes de Roberto trazer a justiça mínima ao resultado, já Beto se tinha tornado figura central no encontro. O Guarda-Redes parou uma grande penalidade bem batida por Pedrinha com uma excelente defesa e empurrou nesse instante a equipa para a vitória.
Faltavam então três minutos para o intervalo e aquela jogada podia ter marcado a diferença. Até porque a grande penalidade pareceu inexistente, pois Ezequias joga claramente a bola e o contacto com Ricardinho é posterior.
Ora a marcação da grande penalidade criou um clima de injustiça que a defesa de Beto reverteu a favor do Leixões. O público animou-se, a equipa moralizou-se e até ao intervalo só deu Leixões.
Uma tendência que se manteve no regresso dos balneários e que foi crescendo até ao Golo de Roberto, na sequência de um Canto. O brasileiro há muito que merecia marcar. Até esse momento o P. Ferreira tinha desaparecido do jogo.
A partir do Golo a formação de José Mota cresceu ligeiramente, claro. O treinador lançou Renato Queirós e Fábio Paim e alargou o ataque. Em dois ou três remates ainda ameaçou a baliza adversária, mas Beto mostrou uma segurança enorme, o que só veio valorizar a vitória do Leixões.
Num jogo muito interessante, com uma tarde solarenga, cerca de cinco mil adeptos nas bancadas e duas equipas de mentalidade ofensiva fizeram os noventa minutos passar num instantinho.
Por Sérgio Pereira, jornalista "Mais Futebol"
É verdade que o P. Ferreira nunca deixou de assumir aquela personalidade que lhe é tão própria, apresentou desde cedo a intenção de atacar e até é capaz de ter tido mais bola.
Tudo isso é muito verdade, e a meia-dúzia de remates quase sempre de fora da área, que obrigaram Beto a mostrar-se, está aí para o comprovar com toda a legitimidade.
Mesmo assim, e mesmo jogando durante grande parte do tempo em transições rápidas, foi o Leixões que melhor futebol apresentou, que mais remates fez e que mais oportunidade de golo criou.
Antes de Roberto trazer a justiça mínima ao resultado já Élvis, por exemplo, tinha feito os adeptos levantarem-se da cadeira e já Diogo Valente rematara a centímetros do poste.
Também antes de Roberto trazer a justiça mínima ao resultado, já Beto se tinha tornado figura central no encontro. O Guarda-Redes parou uma grande penalidade bem batida por Pedrinha com uma excelente defesa e empurrou nesse instante a equipa para a vitória.
Faltavam então três minutos para o intervalo e aquela jogada podia ter marcado a diferença. Até porque a grande penalidade pareceu inexistente, pois Ezequias joga claramente a bola e o contacto com Ricardinho é posterior.
Ora a marcação da grande penalidade criou um clima de injustiça que a defesa de Beto reverteu a favor do Leixões. O público animou-se, a equipa moralizou-se e até ao intervalo só deu Leixões.
Uma tendência que se manteve no regresso dos balneários e que foi crescendo até ao Golo de Roberto, na sequência de um Canto. O brasileiro há muito que merecia marcar. Até esse momento o P. Ferreira tinha desaparecido do jogo.
A partir do Golo a formação de José Mota cresceu ligeiramente, claro. O treinador lançou Renato Queirós e Fábio Paim e alargou o ataque. Em dois ou três remates ainda ameaçou a baliza adversária, mas Beto mostrou uma segurança enorme, o que só veio valorizar a vitória do Leixões.
Num jogo muito interessante, com uma tarde solarenga, cerca de cinco mil adeptos nas bancadas e duas equipas de mentalidade ofensiva fizeram os noventa minutos passar num instantinho.
Por Sérgio Pereira, jornalista "Mais Futebol"